Σφακιανάκης Αλέξανδρος
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Δευτέρα 13 Μαρτίου 2017

Analysis of voice-related quality of life in children

RESUMO Objetivo analisar o impacto na qualidade de vida relacionado à voz de crianças disfônicas e sem alteração vocal, com uma amostra populacional da grande Belo Horizonte – Minas Gerais. Método participaram do estudo 420 indivíduos na faixa etária de seis a 10 anos de idade, cursando o ensino fundamental nas escolas públicas e privadas da cidade. A amostragem foi aleatória, e as crianças, divididas em dois grupos: disfônicas (GD) e sem alteração vocal (G0). A avaliação das vozes das crianças foi realizada por quatro fonoaudiólogas especialistas em voz e com experiência de mais de 10 anos nesta análise, utilizando o parâmetro perceptivo-auditivo de grau geral de disfonia, graduado em quatro pontos. Foi considerada, para a análise dos resultados, a avaliação das vozes das crianças realizada pela fonoaudióloga que apresentou maior concordância intra-avaliador, analisada pela estatística Kappa. O protocolo Qualidade de Vida em Voz Pediátrico (QVV-P) foi respondido pelos responsáveis das crianças. Para análise inferencial, foi realizada a análise descritiva dos dados e utilizado o Teste-T de Student. Resultados das crianças avaliadas, 98 eram disfônicas (GD) e 322 não tinham alteração vocal (G0). A análise dos três Escores do QVV-P não apresentou diferença para os grupos testados (GD e G0). Também não foi observada diferença nos valores do QVV-P, considerando-se o grau de desvio vocal. Conclusão crianças disfônicas não apresentam impacto negativo na qualidade de vida relacionada à voz, considerando-se a resposta do informante secundário.


ABSTRACT Purpose To analyze the voice-related quality of life of children with dysphonia and without voice disorders in a population sample of Belo Horizonte, Minas Gerais state, Brazil. Methods Study participants were 420 children, 98 with dysphonia and 322 without voice disorders, aged six to 10 years, enrolled in public and private elementary schools. The random sample was divided into two groups: dysphonic children (study group - SG) and children without vocal disorders (control group - CG). Assessment of the children's voices was performed by four voice-expert speech-language pathologists with more than 10 years of experience in this field, using the auditory-perceptual parameter of overall severity of dysphonia graded in four points. The results were analyzed based on the evaluation of children's voices conducted by the speech-language pathologist that presented the highest intra-rater agreement, using the Kappa statistical method. The Pediatric Voice-related Quality-of-Life (PVRQoL) survey was answered by the children's parents/legal guardians. Descriptive statistical analysis of the data was conducted using the Student's t-Test. Results Of the 420 children evaluated, 98 were dysphonic (SG) and 322 presented no voice alteration (CG). Analysis of the three PVRQoL scores (total, physical, and social-emotional) showed no difference between the groups tested (SG and CG). No difference was observed in PVRQoL values regarding the degree of vocal deviation. Conclusion Dysphonia does not have a negative impact on the voice-related quality of life of children considering the response of secondary informants.

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