Σφακιανάκης Αλέξανδρος
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Πέμπτη 19 Οκτωβρίου 2017

Impact of cartilage graft size on success of tympanoplasty

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Abstract Introduction: In the last decade, there has been an increasing use of cartilage grafts in the primary repair of tympanic membrane perforations. The major advantages of cartilage are its stiffness and its very low metabolic requirements, which make it particularly suitable for difficult conditions, such as subtotal perforations, adhesive otitis and reoperation. Objective: To analyze the impact of different perforation sizes requiring different sizes of cartilage on the anatomical and functional outcome after tympanoplasty. Methods: Through this prospective non-controlled, non-randomized study, 50 patients underwent cartilage type 1 tympanoplasty (20 females and 30 males), with a mean age of 19.3 ± 9.8 years. According to size of perforation, patients were subdivided into three groups, Group I had perforation >50% of tympanic membrane area, in Group II patients the perforations were 25-50% of tympanic membrane area, and in Group III the perforations were ≤25% of tympanic membrane. All patients had pre and postoperative Pure Tone Average and Air Bone Gap frequencies (0.5, 1, 2, 4 kHz). All patients were followed up at least 12 months after operation. Results: The anatomical success rate among all patients was 92%, all groups showed statistical significant improvement between pre and postoperative air bone gap, no significant correlation between size of cartilage graft and degree of air bone gap improvement was noticed among the three groups. Conclusion: Size of a cartilage graft has no impact on degree of hearing improvement or anatomical success rate after tympanoplasty.
Resumo Introdução: Na última década, tem havido um interesse crescente no uso de enxertos de cartilagem como opção para o reparo de perfurações primárias de membrana timpânica. As principais vantagens da cartilagem são a sua rigidez e o metabolismo braditrófico, o que a torna particularmente adequada para condições difíceis, tais como perfurações subtotais, otite adesiva e reoperações. Objetivo: Analisar o impacto de diferentes tamanhos de perfuração, portanto diferentes tamanhos de cartilagem, sobre o desfecho anatômico e funcional da timpanoplastia. Método: Através deste estudo prospectivo, não controlado, não randomizado, 50 pacientes foram submetidos a timpanoplastia de cartilagem tipo 1 (20 mulheres e 30 homens), com idade média de 19,3 ± 9,8 anos. De acordo com o tamanho da perfuração, os pacientes foram subdivididos em três grupos, Grupo I com perfuração > 50% da área da membrana timpânica, Grupo II com perfuração de 25%-50% da área da membrana timpânica, Grupo III com perfuração ≤ 25% da membrana timpânica. Todos apresentavam Audiometria tonal pura pré e pós-operatório - gap Aéreo-Ósseo para frequências testadas (0,5, 1, 2, 4 kHz). Todos os pacientes foram acompanhados por pelo menos 12 meses após a cirurgia. Resultados: A taxa de sucesso anatômico entre todos os pacientes foi de 92%, todos os grupos apresentaram melhoria estatisticamente significante entre pré e pós-operatório nos três grupos, não houve correlação significante entre o tamanho do enxerto de cartilagem e observou-se algum grau de melhoria do gap nos 3 grupos. Conclusão: O tamanho do enxerto de cartilagem não tem impacto sobre o grau de melhoria da audição ou na taxa de sucesso anatômico após timpanoplastia.

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