Σφακιανάκης Αλέξανδρος
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Πέμπτη 4 Οκτωβρίου 2018

Endoscopic observation of different repair patterns in human traumatic tympanic membrane perforations

Publication date: September–October 2018

Source: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, Volume 84, Issue 5

Author(s): Peng Huang, Shujun Zhang, Xinhong Gong, Xuesong Wang, Zi-Han Lou

Abstract
Introduction

In the last decade, there has been an increasing use of biomaterial patches in the regeneration of traumatic tympanic membrane perforations. The major advantages of biomaterial patches are to provisionally restore the physiological function of the middle ear, thereby immediately improving ear symptoms, and act as a scaffold for epithelium migration. However, whether there are additional biological effects on eardrum regeneration is unclear for biological material patching in the clinic.

Objective

This study evaluated the healing response for different repair patterns in human traumatic tympanic membrane perforations by endoscopic observation.

Methods

In total, 114 patients with traumatic tympanic membrane perforations were allocated sequentially to two groups: the spontaneous healing group (n = 57) and Gelfoam patch-treated group (n = 57). The closure rate, closure time, and rate of otorrhea were compared between the groups at 3 months.

Results

Ultimately, 107 patients were analyzed in the two groups (52 patients in the spontaneous healing group vs. 55 patients in the Gelfoam patch-treated group). The overall closure rate at the end of the 3 month follow-up period was 90.4% in the spontaneous healing group and 94.5% in the Gelfoam patch-treated group; the difference was not statistically significant (p > 0.05). However, the total average closure time was significantly different between the two groups (26.8 ± 9.1 days in the spontaneous healing group vs. 14.7 ± 9.1 days in the Gelfoam patch-treated group, p < 0.01). In addition, the closure rate was not significantly different between the spontaneous healing group and Gelfoam patch-treated group regardless of the perforation size. The closure time in the Gelfoam patch-treated group was significantly shorter than that in the spontaneous healing group regardless of the perforation size (small perforations: 7.1 ± 1.6 days vs. 12.6 ± 3.9, medium-sized perforations: 13.3 ± 2.2 days vs. 21.8 ± 4.2 days, and large perforations: 21.2 ± 4.7 days vs. 38.4 ± 5.7 days; p < 0.01).

Conclusion

In the regeneration of traumatic tympanic membrane perforations, Gelfoam patching not only plays a scaffolding role for epithelial migration, it also promotes edema and hyperplasia of granulation tissue at the edges of the perforation and accelerates eardrum healing.

Resumo
Introdução

Na última década, houve um uso crescente de placas biomateriais na regeneração de perfurações traumáticas da membrana timpânica. As principais vantagens das placas de biomateriais são restaurar provisoriamente a função fisiológica da orelha média, assim melhoram imediatamente os sintomas da orelha e atuam como um suporte para a migração do epitélio. No entanto, não se sabe se há efeitos clínicos adicionais na regeneração do tímpano em relação ao fragmento de material biológico.

Objetivo

Avaliar a resposta de cicatrização para diferentes padrões de reparo em perfurações de membrana timpânica traumáticas humanas por meio de observação endoscópica.

Método

Foram alocados 114 pacientes com perfurações de membrana timpânica traumáticas sequencialmente para dois grupos: o de cicatrização espontânea (n = 57) e o tratado com esponja de Gelfoam (n = 57). A velocidade de fechamento, o tempo de fechamento e a taxa de otorreia foram comparados entre os grupos aos três meses.

Resultados

Foram analisados 107 pacientes nos dois grupos (52 no de cicatrização espontânea e 55 no tratado com esponja de Gelfoam). A velocidade global de fechamento no final do período de seguimento de três meses foi de 90,4% no grupo de cicatrização espontânea e de 94,5% no grupo tratado com esponja de Gelfoam; a diferença não foi estatisticamente significativa (p > 0,05). No entanto, o tempo total médio de fechamento foi significativamente diferente entre os dois grupos (26,8 ± 9,1 dias no de cicatrização espontânea versus 14,7 ± 9,1 dias no tratado com esponja de Gelfoam, p < 0,01). Além disso, a velocidade de fechamento não foi significativamente diferente entre o grupo de cicatrização espontânea e o grupo tratado com esponja de Gelfoam, independentemente do tamanho da perfuração. O tempo de fechamento no grupo tratado com esponjas de Gelfoam foi significativamente menor do que no grupo de cicatrização espontânea, independentemente do tamanho da perfuração (pequenas perfurações: 7,1 ± 1,6 dias vs. 12,6 ± 3,9, perfurações de tamanho médio: 13,3 ± 2,2 dias vs. 21,8 ± 4,2 dias e grandes perfurações: 21,2 ± 4,7 dias vs. 38,4 ± 5,7 dias; p < 0,01).

Conclusão

Na regeneração de PMT traumáticas, a esponja de Gelfoam não só desempenha um papel de estrutura à migração epitelial, mas também promove edema e hiperplasia de tecido de granulação nas bordas da perfuração e acelera a cicatrização do tímpano.



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