Resumo Contexto Complicações do tromboembolismo venoso são encontradas frequentemente em pacientes internados, tanto em condições clínicas quanto em pós-operatórios. Objetivo Verificar a quimioprofilaxia utilizada para tromboembolismo venoso em pacientes oncológicos internados, antes e após a realização de um programa de esclarecimento da sua importância. Métodos Estudo de corte transversal realizado em três momentos distintos: inicialmente antes do programa de conscientização da importância da profilaxia do tromboembolismo venoso, durante o período em que foi realizada e um ano após a etapa anterior. Para fins estatísticos, os pacientes foram divididos em alto risco e baixo risco, e estratificados quanto a erro na quimioprofilaxia em: precisavam, mas não fizeram profilaxia; não precisavam, mas fizeram profilaxia; fizeram profilaxia não padronizada; e não podiam, mas fizeram profilaxia. Resultados Foram avaliados 399 pacientes internados, sendo 56 pacientes antes do início do programa de conscientização, 255 durante o programa e 88 após um ano. Antes da realização da semana de conscientização, apenas 35,7% dos pacientes estavam recebendo a quimioprofilaxia adequada; após a semana de conscientização, houve um aumento do número de prescrições corretas, que passou para 63,9% (p < 0,001). Após um ano sem as aulas de conscientização, a manutenção da quimioprofilaxia não foi tão eficaz, com uma tendência ao aumento do número de profilaxias incorretas (p = 0,081). Conclusão A quimioprofilaxia é utilizada em uma porcentagem muito pequena nos pacientes internados, sendo necessários programas de esclarecimento de sua importância na prevenção do tromboembolismo venoso e a realização de monitoramento contínuo para auxiliar na sua prescrição.
Abstract Background Complications of venous thromboembolism are common among both medical and surgical hospital patients. Objective To identify what, if any, pharmacological prophylaxis for venous thromboembolism was given to cancer patients in hospital before and after implementation of a program to raise awareness of its importance. Methods This was a cross-sectional study conducted in three phases at distinct times: before a program to raise awareness of the importance of prophylaxis against venous thromboembolism was implemented, during years when the program was being run, and 1 year after the end of the program. For statistical analysis, patients were classified as high risk or no risk and categorized on the basis of erroneous pharmacological prophylaxis, as follows: "needed prophylaxis, but were not given it"; "did not need prophylaxis, but were given it"; "were given nonstandard prophylaxis"; or "should not have been given prophylaxis, but were given it". Results A total of 399 hospital patients were assessed: 56 before the awareness-raising program, 255 during the program and 88 1 year after the program was last run. Before any awareness-raising weeks, just 35.7% of the patients were being given the correct pharmacological prophylaxis; after awareness-raising weeks, the proportion of correct prescriptions increased to 63.9% (p < 0.001). After one year with no awareness-raising efforts, maintenance of pharmacological prophylaxis was no longer as effective, and there was a trend for the proportion of incorrect prophylaxis to increase (p = 0.081). Conclusions Pharmacological prophylaxis is given to a very small percentage of patients in hospital and programs are needed to raise awareness of its importance in the prevention of venous thromboembolism and continuous monitoring is needed to facilitate prescriptions.
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