Publication date: Available online 7 August 2018
Source: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Author(s): Taku Ito, Satoshi Ikeda, Tomoaki Asamori, Keiji Honda, Yoshiyuki Kawashima, Ken Kitamura, Keiko Suzuki, Takeshi Tsutsumi
Abstract
Introduction
Chronic rhinosinusitis with nasal polyps is heterogeneous disease and appropriate diagnostic algorithms in individual cases are necessary for effective medical treatment.
Objective
The purpose of this study was to clarify the relationship between the pendrin expression of nasal polyps and clinical and pathological characteristic features of eosinophilic chronic rhinosinusitis.
Methods
A total of 68 patients were classified into eosinophilic chronic rhinosinusitis or non-eosinophilic chronic rhinosinusitis groups according to the degree of eosinophilic infiltration into the nasal polyps. Clinical, hematological, and immunohistochemical analyses were performed and statistically compared between both groups.
Results
Thirty-eight were classified into eosinophilic chronic rhinosinusitis and 30 into non-eosinophilic chronic rhinosinusitis groups. There were no significant differences in age distribution, sex ratio, prevalence of asthma, or any other complications between the groups. The mean Lund–Mackay score and the number of serum eosinophils was significantly higher in the eosinophilic chronic rhinosinusitis than in the non-eosinophilic chronic rhinosinusitis groups. The pendrin expression was more frequently detected in the epithelial surface layer of nasal polyps in the eosinophilic chronic rhinosinusitis than in the non-eosinophilic chronic rhinosinusitis groups. In addition, MUC5AC was more widely expressed in the eosinophilic chronic rhinosinusitis than in the non-eosinophilic chronic rhinosinusitis.
Conclusion
Increased expression of pendrin and MUC5AC in the nasal polyps would be associated with development of eosinophilic chronic rhinosinusitis. This finding could allow the development of a novel therapeutic agent targeted specifically to patients with eosinophilic chronic rhinosinusitis.
Resumo
Introdução
A rinossinusite crônica com pólipos nasais é uma doença heterogênea e algoritmos diagnósticos apropriados em casos individuais são necessários para um tratamento médico eficaz.
Objetivo
O objetivo deste estudo foi esclarecer a relação entre a expressão da pendrina de pólipos nasais e propriedades clínicas e patológicas características da rinossinusite crônica eosinofílica.
Método
Um total de 68 pacientes foram classificados como tendo rinossinusite crônica eosinofílica ou rinossinusite crônica não eosinofílica de acordo com o grau de infiltração eosinofílica nos pólipos nasais. Análises clínicas, hematológicas e imunohistoquímicas foram realizadas e comparadas estatisticamente entre os dois grupos.
Resultados
Entre os pacientes, 38 pacientes apresentavam rinossinusite crônica eosinofílica e constituíram o grupo 1 e 30 tinham rinossinusite crônica não eosinofílica, constituindo o grupo 2. Não houve diferenças significantes na distribuição etária, razão entre os sexos, prevalência de asma ou qualquer outra complicação entre os grupos. O escore médio de Lund-Mackay e o número de eosinófilos séricos foram significantemente maiores no grupo com rinossinusite crônica eosinofílica do que no grupo com rinossinusite crônica não eosinofílica. A expressão da pendrina foi mais frequentemente detectada na camada epitelial superficial dos pólipos nasais na rinossinusite crônica eosinofílica do que no grupo com rinossinusite crônica não eosinofílica. Além disso, MUC5AC foi mais amplamente expresso na rinossinusite crônica eosinofílica do que na rinossinusite crônica não eosinofílica.
Conclusão
O aumento da expressão da pendrina e MUC5AC nos pólipos nasais estaria associado ao desenvolvimento de rinossinusite crônica eosinofílica. Esse achado pode permitir o desenvolvimento de um novo agente terapêutico voltado especificamente para pacientes com rinossinusite crônica eosinofílica.
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