Resumo Contexto Isquemia crítica de membro inferior sem leito distal tem opções restritas para tratamento. Desviar o fluxo de maneira retrógrada através da circulação venosa é alternativa amparada em evidências de inúmeros trabalhos publicados. Objetivos Comparar o comportamento de variáveis clínicas e laboratoriais em extremidades de suínos submetidas a isquemia e a isquemia com reperfusão por circulação retrógrada entre si e em relação e a um grupo controle. Métodos Dez suínos foram separados em dois grupos. No grupo 1 (n=5), controle, avaliaram-se padrões fisiológicos de variáveis como fluxo ao Doppler, temperatura, gasometria, lactato, creatinoquinase (CK) e pressão arterial. No grupo 2 (n=5), após um período médio de isquemia de 27 minutos e 30 segundos, consequente à interrupção do fluxo nas artérias femorais, os animais foram submetidos a arterialização venosa no membro posterior esquerdo e a manutenção da isquemia no direito. As variáveis foram analisadas separadamente durante momentos 0, 2, 3, 4 e 6 horas após a reperfusão para efeito de comparação entre si e com o grupo controle. Resultados A análise das variáveis mostrou, em ambos os procedimentos, queda de BE e pO2, com elevação significativa de lactato e CK em relação ao grupo controle. Nos membros isquêmicos arterializados, encontramos fluxo ao Doppler e maiores pressões arteriais e temperaturas quando comparadas ao membro em isquemia. Conclusões A análise comparativa das extremidades em isquemia e isquemia arterializada mostrou, em relação ao grupo controle, um quadro de acidose metabólica, com significativo aumento de lactato e CK, que sugerem dano celular e sinais de reperfusão retrógrada nas extremidades arterializadas.
Abstract Background There are few options for treating critical ischemia in limbs with no distal patency. Diverting flow through the venous circulation is an option supported by evidence from numerous published studies. Objectives To compare the behavior of clinical and laboratory variables between the hind limbs of pigs subjected to ischemia and to ischemia with reperfusion by retrograde circulation and between these intervention groups and a control group. Methods Ten pigs were divided into 2 groups. In group 1 (n=5), controls, patterns of physiological variables such as flow according to Doppler ultrasound, temperature, blood gas analysis results, lactate, creatine kinase, and blood pressure were evaluated. In group 2 (n=5), after an initial ischemia period with mean duration of 27 minutes and 30 seconds, provoked by interrupting flow through the femoral arteries, the animals were subjected to venous arterialization of the left hind limb while the right hind limb was maintained in ischemia. Variables were analyzed separately for each hind leg at 0, 2, 3, 4, and 6 hours after reperfusion and compared against each other and the control group. Results Analysis of variables from both procedures showed decreases in BE and PO2 and significant increases in lactate and creatine kinase, in relation to the control group. In arterialized ischemic limbs, we observed flow on Doppler ultrasound, and arterial pressures and temperatures were higher than in the ischemic limbs. Conclusions Comparative analysis of the extremities in ischemia and arterialized ischemia showed, in relation to the control group, metabolic acidosis with significant increases in lactate and creatine kinase, suggesting cellular damage, and there were signs of retrograde reperfusion in arterialized extremities.
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