Resumo O complexo tratamento de dissecção da aorta ainda apresenta controvérsias devido à gravidade do caso e à necessidade de individualização da terapêutica. A gravidade relaciona-se ao difícil diagnóstico pelas queixas inespecíficas e pelas graves complicações inerentes à evolução da doença (ruptura aórtica, síndrome de má perfusão, dissecção retrógrada, dor ou hipertensão refratária). Este relato apresenta um homem de 61 anos, tabagista e hipertenso mal controlado, que evoluiu para dissecção aórtica de tipo B de Stanford. Foi abordado através de técnica endovascular com uso de endoprótese com stent para tratamento do caso após falha do tratamento medicamentoso. O tratamento endovascular mostrou-se uma ferramenta eficaz para o tratamento definitivo, com boa taxa de sobrevida ao final do primeiro ano após o procedimento.
Abstract Complex treatment of aortic dissection is still a controversial subject because of the severity of these cases and the need to treat on a case-by-case basis. Severity is related to the difficulty of diagnosis caused by nonspecific complaints and by the serious complications inherent to disease progression (aortic rupture, hypoperfusion syndrome, retrograde dissection, refractory hypertension or pain). This article reports the case of a 61-year-old male smoker with poorly controlled hypertension who suffered a Stanford type B aortic dissection. After drug-based treatment failed, the patient was treated using endovascular techniques to place an endoprosthesis with stenting. Endovascular treatment is proving to be an effective tool for definitive treatment, with a good survival rate at the end of the first year after the procedure.
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