Publication date: Available online 12 December 2018
Source: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Author(s): Thays Crosara Abrahão Cunha, Thais Moura Guimarães, Fernanda R. Almeida, Fernanda L.M. Haddad, Luciana B.M. Godoy, Thulio M. Cunha, Luciana O. Silva, Sergio Tufik, Lia Bittencourt
Abstract
Introduction
Manual titration is the gold standard to determinate optimal continuous positive airway pressure, and the prediction of the optimal pressure is important to avoid delays in prescribing a continuous positive airway pressure treatment.
Objective
To verify whether anthropometric, polysomnographic, cephalometric, and upper airway clinical assessments can predict the optimal continuous positive airway pressure setting for obstructive sleep apnea patients.
Methods
Fifty men between 25 and 65 years, with body mass indexes of less than or equal to 35 kg/m2 were selected. All patients had baseline polysomnography followed by cephalometric and otolaryngological clinical assessments. On a second night, titration polysomnography was carried out to establish the optimal pressure.
Results
The average age of the patients was 43 ± 12.3 years, with a mean body mass index of 27.1 ± 3.4 kg/m2 and an apnea–hypopnea index of 17.8 ± 10.5 events/h. Smaller mandibular length (p = 0.03), smaller atlas–jaw distance (p = 0.03), and the presence of a Mallampati III and IV (p = 0.02) were predictors for higher continuous positive airway pressure. The formula for the optimal continuous positive airway pressure was: 17.244 − (0.133 × jaw length) + (0.969 × Mallampati III and IV classification) − (0.926 × atlas–jaw distance).
Conclusion
In a sample of male patients with mild-to-moderate obstructive sleep apnea, the optimal continuous positive airway pressure was predicted using the mandibular length, atlas–jaw distance and Mallampati classification.
Resumo
Introdução
A titulação manual é o padrão ouro para determinar a pressão ideal para o tratamento com a pressão positiva contínua nas vias aéreas; e a predição da pressão ideal é importante para evitar retardos na sua prescrição.
Objetivo
Verificar se as avaliações clínicas antropométricas, polissonográficas, cefalométricas e das vias aéreas superiores podem predizer a configuração ideal da pressão do aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas para pacientes com apneia obstrutiva do sono.
Método
Foram selecionados 50 homens entre 25 e 65 anos, com índice de massa corporal menor ou igual a 35 kg/m2. Todos os pacientes realizaram polissonografia basal, seguida de avaliações clínicas cefalométricas e otorrinolaringológicas. Na segunda noite, foi realizada polissonografia de titulação para estabelecer a pressão ideal.
Resultados
A média de idade dos pacientes foi de 43 ± 12,3 anos, com índice de massa corporal médio de 27,1 ± 3,4 kg/m2 e índice de apneia-hipopneia de 17,8 ± 10,5 eventos por hora. Menor comprimento mandibular (p = 0,03), menor distância atlas-maxila (p = 0,03) e a presença de Mallampati III e IV (p = 0,02) foram preditores de pressão mais elevada. A fórmula para a pressão positiva contínua nas vias aéreas foi: 17,24 − (0,133 × comprimento da mandíbula) + (0,969 × classificação de Mallampati III e IV) − (0,926 × distância atlas-mandíbula).
Conclusão
Em uma amostra de homens com apneia obstrutiva do sono leve a moderada, a pressão positiva contínua nas vias aéreas foi predita usando o comprimento mandibular, a distância atlas-mandíbula e a classificação de Mallampati.
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