Publication date: Available online 22 February 2019
Source: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Author(s): Hülya Eyigör, Mete Eyigor, Bekir Erol, Ömer Tarık Selcuk, Levent Renda, Mustafa Deniz Yılmaz, Üstün Osma, Cansu Demirkiran, Meral Gültekin, Nuray Erin
Abstract
Introduction
Mucosal contact headache is a referred pain that arises from contact between the nasal septum and the lateral nasal wall. Evidence supports the role of substance P in a contact headache such that release of substance P from sensory nerve endings causes inflammation and allergy.
Objective
This study aimed to determine possible differences in substance P levels in inferior turbinate hypertrophy creating a contact headache.
Methods
28 patients who had contact headaches (Study Group) and 16 volunteers with no complaints were included in the study. Substance P levels in the inferior turbinate tissue samples were quantified using a commercially available substance P EIA kit.
Results
In the study group average substance P levels were 2.65 ± 0.27 pg/mg tissue (range: 0.61–5.44) and in the control group it was 1.77 ± 0.27 pg/mg tissue (range: 0.11–4.35). The difference was statistically significant between the two groups (p = 0.0215). Average preoperative headache group visual analog scale scores was 5.93 ± 0.38 (2–9) and the turbinate volume was 6.56 ± 0.35 cm3 (3.50–10.30). The control group turbinate volume was 4.71 ± 0.39 cm3 (2.50–7.70). We found a correlation between the visual analog scale scores and substance P levels such that substance P levels were higher in visual analog scale scores above 5 (p = 0.001).
Conclusion
This study demonstrates the relationship between intranasal contact headaches and increased mucosal substance P levels. We also found that there is no correlation with substance P levels and volume of the inferior turbinate.
Resumo
Introdução
A cefaleia por ponto de contato da mucosa é uma dor direcionada que surge do contato entre o septo nasal e a parede nasal lateral. Evidências corroboram o papel da substância P na cefaleia de contato, de tal forma que a liberação da mesma a partir de terminações nervosas sensoriais possa causar inflamação e alergia.
Objetivo
O objetivo deste estudo foi determinar possíveis diferenças nos níveis da substância P na hipertrofia de conchas inferiores em relação à cefaleia de contato.
Método
28 pacientes que apresentaram cefaleia por ponto de contato (Grupo Estudo) e 16 voluntários sem queixas foram incluídos no estudo. Os níveis de substância P nas amostras de tecido da concha inferior foram quantificados utilizando-se um kit substância P EIA, comercialmente disponível.
Resultados
No grupo do estudo, os níveis médios de substância P foram 2,65 ± 0,27 pg/mg de tecido (variação: 0,61–5,44) e no grupo controle foram de 1,77 ± 0,27 pg/mg de tecido (variação: 0,11-4,35), e a diferença foi estatisticamente significante entre os dois grupos (p = 0,0215). O escore médio da escala visual analógica do grupo de cefaleia pré-operatória foi de 5,93 ± 0,38 (2–9) e o volume das conchas foi de 6,56 ± 0,35 cm3 (3,50–10,30). O volume da concha do grupo controle foi de 4,71 ± 0,39 cm3 (2,50 ± 7,70). Encontramos uma correlação entre o escore da escala visual analógica e os níveis de substância P, de modo que os níveis de substância P foram maiores nos escores da escala visual analógica acima de 5 (p = 0,001).
Conclusão
Este estudo demonstra a relação entre cefaleias por contato intranasais e níveis aumentados de substância P nas mucosas. Também observamos que não há correlação com os níveis de substância P e o volume da concha inferior.
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