Abstract Introduction To provide clinical information and diagnosis in mouth breathers with transverse maxillary deficiency with posterior crossbite, numerous exams can be performed; however, the correlation among these exams remains unclear. Objective To evaluate the correlation between acoustic rhinometry, computed rhinomanometry, and cone-beam computed tomography in mouth breathers with transverse maxillary deficiency. Methods A cross-sectional study was conducted in 30 mouth breathers with transverse maxillary deficiency (7-13 y.o.) patients with posterior crossbite. The examinations assessed: (i) acoustic rhinometry: nasal volumes (0-5 cm and 2-5 cm) and minimum cross-sectional areas 1 and 2 of nasal cavity; (ii) computed rhinomanometry: flow and average inspiratory and expiratory resistance; (iii) cone-beam computed tomography: coronal section on the head of inferior turbinate (Widths 1 and 2), middle turbinate (Widths 3 and 4) and maxilla levels (Width 5). Acoustic rhinometry and computed rhinomanometry were evaluated before and after administration of vasoconstrictor. Results were compared by Spearman's correlation and Mann-Whitney tests (α = 0.05). Results Positive correlations were observed between: (i) flow evaluated before administration of vasoconstrictor and Width 4 (Rho = 0.380) and Width 5 (Rho = 0.371); (ii) Width 2 and minimum cross-sectional areas 1 evaluated before administration of vasoconstrictor (Rho = 0.380); (iii) flow evaluated before administration of vasoconstrictor and nasal volumes of 0-5 cm (Rho = 0.421), nasal volumes of 2-5 cm (Rho = 0.393) and minimum cross-sectional areas 1 (Rho = 0.375); (iv) Width 4 and nasal volumes of 0-5 cm evaluated before administration of vasoconstrictor (Rho = 0.376), nasal volumes of 2-5 cm evaluated before administration of vasoconstrictor (Rho = 0.376), minimum cross-sectional areas 1 evaluated before administration of vasoconstrictor (Rho = 0.410) and minimum cross-sectional areas 1 after administration of vasoconstrictor (Rho = 0.426); (v) Width 5 and Width 1 (Rho = 0.542), Width 2 (Rho = 0.411), and Width 4 (Rho = 0.429). Negative correlations were observed between: (i) Width 4 and average inspiratory resistance (Rho = −0.385); (ii) average inspiratory resistance evaluated before administration of vasoconstrictor and nasal volumes of 0-5 cm (Rho = −0.382), and average expiratory resistance evaluated before administration of vasoconstrictor and minimum cross-sectional areas 1 (Rho = −0.362). Conclusion There were correlations between acoustic rhinometry, computed rhinomanometry, and cone-beam computed tomography in mouth breathers with transverse maxillary deficiency.
Resumo Introdução Numerosos exames podem ser realizados para fornecer informações clínicas e diagnósticas em respiradores bucais com atresia maxilar e mordida cruzada posterior, entretanto a correlação entre esses exames ainda é incerta. Objetivo Avaliar a correlação entre rinometria acústica, rinomanometria computadorizada e tomografia computadorizada por feixe cônico em respiradores bucais com atresia maxilar. Método Um estudo de corte transversal foi realizado em 30 respiradores bucais com atresia maxilar (7-13 anos) com mordida cruzada posterior. Os exames avaliados foram: (i) rinomanometria acústica: volumes nasais (0-5 cm e 2-5 cm) e áreas mínimas de corte transversal 1 e 2 da cavidade nasal; (ii) rinomanometria computadorizada: fluxo nasal e resistências médias inspiratórias e expiratórias; (iii) tomografia computadorizada por feixe cônico: corte coronal na cabeça da concha inferior (larguras 1 e 2), concha média (larguras 3 e 4) e na maxila (Largura 5). Rinomanometria acústica e rinomanometria computadorizada foram avaliadas antes e depois da administração de vasoconstritor. Os resultados foram comparados pelo teste de correlação de Spearman e pelo teste de Mann-Whitney (α = 0,05). Resultados Foram encontradas correlações positivas entre: (i) fluxo antes da administração de vasoconstritor e largura 4 (Rho = 0,380) e largura 5 (Rho = 0,371); (ii) largura 2 e área mínima de corte transversal 1 antes da administração de vasoconstritor (Rho = 0,380); (iii) fluxo antes da administração de vasoconstritor e volumes nasais de 0-5 cm (Rho = 0,421), 2-5 cm (Rho = 0,393) e área mínima de corte transversal 1 (Rho = 0,375); (iv) largura 4 e volume nasal de 0-5 cm antes da administração do vasoconstritor (Rho = 0,376), volume nasal de 2-5 cm antes do uso de vasoconstritor (Rho = 0,376), áreas mínimas de corte transversal 1 antes da administração de vasoconstritor (Rho = 0,410) e áreas mínimas de corte transversal 1 após o uso do vasoconstritor (Rho = 0,426); (v) largura 5 e largura 1 (Rho = 0,542), largura 2 (Rho = 0,411) e largura 4 (Rho = 0,429). Foram encontradas correlações negativas: (i) largura 4 e resistência inspiratória média (Rho = −0,385); (ii) resistência inspiratória média antes da administração de vasoconstritor e volume de 0-5 cm (Rho = −0,382) e resistência expiratória média antes da administração de vasoconstritor e área mínima de corte transversal 1 (Rho = −0,362). Conclusão Correlações foram encontradas entre a rinometria acústica, a rinomanometria computadorizada e a tomografia computadorizada de feixe cônico em respiradores bucais com atresia maxilar.
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